Existe
uma máxima conhecida nos negócios: é preciso motivar com uma cenoura ou com um
porrete. O que essa analogia pouco feliz com o mundo animal quer dizer é que é
possível engajar profissionais de forma positiva, mostrando a eles o que tendem
a ganhar como resultado de seu trabalho, ou de forma negativa, através do medo
e da opressão.
Já passou
o tempo em que um líder autoritário e centralizador obtinha resultados com suas
equipes. A liderança moderna, que está alinhada às novas ferramentas de gestão,
às expectativas das novas gerações e ao aprendizado que as empresas tiveram nas
últimas décadas, mostra que motivação precisa vir de dentro. Um profissional
comprometido é aquele que vê valor, sentido e resultado no que faz. E não
porque o chefe vai ficar bravo se as metas não forem atingidas ou porque tem
medo de perder o emprego.
Hoje, nas
salas de entrevistas, é notável a curiosidade dos profissionais em relação à
pessoa que será o seu chefe direto. Muitos candidatos, inclusive, estão saindo
de seus empregos por terem uma má relação com os líderes de suas empresas – e
querem evitar cometer o mesmo erro em uma nova oportunidade. Percebe-se uma
preocupação do profissional com o estilo da futura liderança, o que deixa claro
que estamos vivendo tempos novos e desafiadores na gestão de talentos.
Não
vivemos mais o tempo do porrete, e talvez nem mesmo o da cenoura. Em uma época
em que o engajamento vem de bons relacionamentos, inspiração e sentido, é
preciso descobrir novas ferramentas para motivar.
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